terça-feira, 25 de maio de 2010

Dom ou má fé?
Pois é prezado irmãos a mediunidade é sem sombra de duvidas um dom especial. Mas, tambem significa para muitos a conexão com o carma. Na verdade são muitas as formas de mediunidade. Muitos são os dons, como reconhece os Evangelhos e muitas são as formas que se apresentam para nós esses dons! Na verdade o Criador não erra, como diz o ditado popular, "Deus dá o frio conforme a coberta", mas, nem sempre nós recebemos bem essa missão de ser um medium durante todo nossa vida.

Digo toda, porque quem nasce medium, certamente, vai têr mediunidade até desencarnar, a menos que evolua muito durante sua jornada. Muitso vão catando bem as dicas que o Criador vai deixando pelo caminho e vai se santificando, se purificando e se iluminando num grau evolutivo tão acelerado que chega a um ponto de não precisar mais dessa mediunidade. Mas, a grande maioria não consegue progredir, afinal são duras penas e duros desafios. Como diz os ensinamentos "muitos são chamados, mas, poucos escolhidos". Infelizmente!

Ou como sempre vimos os religiosos dizendo: "Largo são os portões que levam a perdição". Por isso muitos dos convocados para ser obreiros do Senhor, se perdem pelo caminho, na sua propria trajetoria, se destraviam pelos caminhos tentadores do pecado e malignidade.

A mediunidade muitas vezes e na maioria das pessoas amedronta, dá problemas e traz transtornos. Isso porque grande maioria dos espiritos que reencarnam pra progredir, continuam rebeldes, não aceitam sua missão, ou trouxeram cargas emocionais tão pezadas que não conseguem captar as mensagens como elas são enviadas pelo Astral Superior, tudo fica confuso na cabeça dele e muitos declinam pra loucura. Não é a toa que a esquisofrenia é tão parecida com precessos mediunicos.

Além do complexo sistema ser dificil de compreendermos, pois, falamos de coisas que atuam sem que vejamos, possamos comprovar, estudar, pesquisar ou adentrar, como fazemos num site da internet, ainda têm os malfeitores, agentes do mal que tentam nos confundir, desviar enlouquecer! E pra piorar ainda mais, além dos espiritos maus desencarnados, temos os sensacionalistas, charlatões, mentirosos e demagogos de plantão que desvirtuam tudo e nos deixam malucos.

Caros irmãos, vocês não fazem ideia de quantos sofrem mundo à fora, na penumbra da incompreensão, nas visões mal explicadas, no preconceito ao seu redor, no medo, na solidão e no abandono da realidade. Muitos são os dramas e muitos os desafios. E ainda não podemos esquecer da forte pitada de ego, que o proprio ser humano mistura nisso tudo. Porque em grande parte dos casos, às pessoas não querem buscar algo que faça sentido, mas, geram um projetos proprio, traçam seus planos e metas e seguem rumo ao mundo que só ele têm na cabeça.

E temos tambem as pessoas que passaram suas vidas todas, agindo como pessoas "normais", nunca se importaram pra espiritualidade, nem quiseram em tempo algum se importar com o tema. Mas, que trouxeram sim algo pra ser vivido, superado, transformado ou buscado nesse sentido. Ai ela se interessou o tempo todo, sua vida toda, com dinheiro, carreira, vaidade, amor, sexo e prazer o tempo todo. Então tudo bem! Sim até determinado momento em que tudo desmorona! E ela vai com o tempo em atraso pra sua busca, tentar compreender, mas, continua teimando e chega até o fundo do poço, quando percebe está afundando quase que sem jeito de retorno. Ai existem dois problemas: Primeiro que esse tema é muito complicado e mesmo buscando auxilio, nem sempre a pessoa vai encontrar as pessoas certas pra ajuda-la e segundo, que nem sempre às pessoas buscam o que é certo pra elas, mas, sim o que eles querem. E há sim uma grande diferença ai entre o que elas querem e o que elas realmente necessitam!

Assim muitos individuos que têm o dever de buscar vivenciar mais a espiritualidade, continua teimando, apostando no material, achando que dinheiro compra até o bem estar espiritual. Então procuram um sacerdote com o intuito de fazer uma consulta. Nessa consulta, ao se detectar o que existe de errado na vida da pessoa, passa-se um diagnostico. Mas, esse diagnostico em 99% dos casos, será "resolvido" pelo sacerdote, ou seja o cliente, só paga, se livra do problema e a vida continua! Sera´que é simples assim mesmo? Claro que não e um dia muita gente vai saber do que eu tô falando agora!

Muitos sacerdotes até têm a vontade de dizer tudo que as pessoas precisam fazer por si mesmas, mas, praticamente todas, se irritariam, não querem a verdade e sim soluções. Ou seja, dá-se uma oferenda aqui e ali, faz-se uma macumbinha e tenho quem eu quero de volta, aumento nos lucros e as doenças se vão! Boa barganha, sem trabalho e sem dor! Será mesmo que tá resolvido? Evidente que não, a espiritualidade não é um balcão de negocios.

Sabemos sim que esse tipo de trabalho de magos ou sacerdotes, prestando serviços aos nobres que buscavam soluções existe desde os primordios e muitas vezes dá certo sim! Muitas oferendas são em forma de louvor, de agradecimento e de conexão com o Astral Superior. Na verdade é pra ritualistica que existem os sacerdotes, afinal eles têm têm o dom da magia, devem sim fazer, pois, pra leigos é perigoso e não recomendado. O que quero dizer é que devemos buscar saber o algo mais, o empenho, a missão, a espiritualidade é eterna o materialismo não. Essa vida terrena é passageira a alma é eterna! Não é só pagar uma oferenda e nunca mais querer saber dos seus guias, orixás e mestres! Tudo ronda a responsabilidade espiritual.

Outra coisa interessante é vêr pessoas que chegam nos cartomantes, tarologos, astrologos e sacerdotes pedindo consulta. Ai ao saber do preço exclamam: "Pensei que você trabalhasse de graça, pois, têm que fazer caridade"! Esse tipo de atitude além de cinica é ofensiva, com um tipo de disfarce sem vergonha, daqueles que querem se aproveitar da boa vontade das pessoas. Como se o sacerdote ou buscador, não tivesse seus compromissos pessoais e tivessem que viver ali trabalhando de graça enquanto ele vive o deslumbre de seu ego, pintanto e bordando.

Então, o medium têm que fazer caridade! E têm sim, mas, conforme sua missão que é repassar a mensagem do Astral Superior, cada um dando sua contribuição na busca, assim como jornalistas e outros profissionais, recebem só pra escrever ou ouvir.

A Igreja cobra Dizimos, o governo cobra impostos e os espiritualistas cobram pelo uso de seus dons, que afinal de contas são ferramentas, pelas quais eles se diferenciam dos demais, porque se não tivessem dons, seriam pessoas comuns, que nada teriam de ligação com a espiritualidade.

O psicologo, pode cobrar pra dar sua opinião, mas, o tarologo e astrologo não! Essa é a opinião de muitos imbecis que se fazem de desentendidos, querendo se aproveitar do tempo e da boa vontade alheia! Mas, na hora de dar grana num papelote de droga, ou encher a cada na bebida, acha que o dinheiro tá muito bem aplicado! Tudo idiotice!

Uma madame pode dá mil reais nuam calcinha numa loja de grife ou num creme caro, os quais não impedirão, nem de elas serem abandonadas do conjugue, nem de envelhecer! Mas, na hora de buscar ajuda espiritual, o medium têm que trabalhar de graça porque precisa fazer caridade. Mas, em que local do caminho de sua vida isignificante esses aproveitadores materialistas, perderam a caridade deles? Como disse Jesus: "Dai a César o que é de César" e disse mais: "Quem têm ouvidos ouça"!

Sem essa de alguém vim dizer que opera só com os dons, pois, na verdade, até os grandes magos, tiveram que buscar evolução, como Buda, Moisés e o proprio Cristo, como tambem muitos outros. Então a busca é diferente em cada época. E assim o Astrologo, Tarologo, Cartomante e até sacerdote magista, têm que estudar, lêr, meditar e se manter. Por isso, sabemos que ha´um dever, não só material, mas, moral e espiritual de cobrar pelos seus serviços. Porque o proprio Cristo nos ensinou a doar, mas, tambem a valorizar os dons, isso ficou muito claro na parabola das moedas! Quem quiser entender medite, leia e reflita.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Oração a Zé Pelintra
 
Salve Deus Pai criador de todo o Universo. 
Salve Oxalá Força Divina do Amor, exemplo vivo de abnegação e carinho. 
Bendito seja o Senhor do Bonfim. 
Salve Zé Pelintra, mensageiro de Luz, guia e protetor de todos aqueles que em nome de Jesus Cristo, praticam a caridade. 
Dai-nos Zé Pelintra, o sentimento suave que se chama misericórdia, 
Dai-nos o bom conselho,
Dai-nos apoio, instrução espiritual que necessitamos, 
Para dar aos nossos inimigos, 
O amor e a misericórdia, que lhe devemos pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, 
Para que todos os homens sejam felizes na terra, 
e possam viver sem amarguras, 
sem lágrimas e sem ódios. 
Tomai-nos Zé Pelintra sob vossa proteção, 
desviai-nos dos espíritos atrasados e obsessores, 
enviados por nossos inimigos encarnados e desencarnados e pelo poder das trevas. 
Iluminai nosso espírito, 
nossa alma, 
nossa inteligência 
e nosso coração abrazando-nos na chama do vosso amor por nosso Pai Oxalá. 
Valei-nos Zé Pelintra nesta necessidade, 
concede-nos a graça do vosso auxílio junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, 
em favor deste pedido ( faz-se o pedido ). 
E que Deus nosso Senhor em sua infinita misericórdia, 
nos cubra de bênçãos e aumente a vossa luz e vossa força, 
Para que mais e mais possa espalhar sobre a terra a caridade de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Obs: reza-se 1 PAI NOSSO, 1 AVE MARIA, 1 SALVE RAINHA, oferecendo à Zé Pelintra ou como novena às sextas-feiras, com uma vela acesa para ele. 
Saravá Seu Zé Pelintra.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Jose Emerenciano nasceu em Pernambuco. Filho de uma escrava forra com seu ex-dono, teve algumas oportunidades na vida. Trabalhou em serviços de gabinete, mas não suportava a rotina. Estudou, pouco, pois


não tinha paciência para isso. Gostava mesmo era de farra, bebida e mulheres, não uma ou duas, mas muitas. Houve uma época em que estava tão encrencado em sua cidade natal que teve que fugir e tentar novos ares. Foi assim que Emerenciano surgiu na Cidade Maravilhosa. Sempre fiel aos seus princípios, está claro que o lugar escolhido havia de ser a Lapa, reduto dos marginais e mulheres de vida fácil na época. Em pouco tempo passou a viver do dinheiro arrecadado por suas " meninas", que apaixonadas pela bela estampa do negro, dividiam o pouco que ganhavam com o suor de seus corpos. Não foram poucas as vezes que Emerenciano teve que enfrentar marginais em defesa daquelas que lhe davam o pão de cada dia. E que defesa! Era impiedoso com quem ousasse atravessar seu caminho. Carregava sempre consigo um punhal de cabo de osso, que dizia ser seu amuleto, e com ele rasgara muita carne de bandido atrevido, como gostava de dizer entre gargalhadas, quando nas mesas dos botecos de sua preferência. Bebia muito, adorava o álcool, desde a cachaça mais humilde até o isque mais requintado. E em diversas ocasiões suas meninas o arrastaram praticamente inconsciente para o quarto de uma delas. Contudo, era feliz, ou dizia que era, o que dá quase no mesmo. Até que conheceu Amparo, mulher do sargento Savério. Era a visão mais linda que tivera em sua existência. A bela loura de olhos claros, deixava-o em êxtase apenas por passar em sua frente. Resolveu mudar de vida e partiu para a conquista da deusa loura, como costumava chama-la. Parou de beber, em demasia, claro! Não era homem também de ser afrouxado por ninguém, e uns golezinhos aqui e ali não faziam mal a ninguém. Dispensou duas de suas meninas, precisava ficar com pelo menos uma, o dinheiro tinha que entrar, não é? Julgava-se então o homem perfeito para a bela Amparo. Começou então a cercar a mulher, que jamais lhe lançara um olhar. Aos amigos dizia que ambos estavam apaixonados e já tinha tudo preparado para levá-la para Pernambuco, onde viveriam de amor. Aos poucos a história foi correndo, apostas se fizeram, uns garantiam que Emerenciano, porreta como era, ia conseguir seu intento. Outros duvidavam Amparo nunca demonstrara nenhuma intimidade por menor que fosse que justificasse a fanfarronice do homem. O pior tinha que acontecer, cedo ou tarde. O Sargento foi informado pela mulher da insistente pressão a que estava submetida. Disposto a defender a honra da esposa marcou um encontro com o rival. Emerenciano ria, enquanto dizia aos amigos: - É claro que vou, ele quer me dar a mulher? Eu aceito! Vou aqui com meu amigo... - E mostrava seu punhal para quem quisesse ver. Na noite marcada vestiu-se com seu melhor terno e dirigiu-se ao botequim onde aconteceria a conversa. Pediu uísque, não era noite para cachaça, e começou a bebericar mansamente. Confiava em seu taco e muito mais em seu punhal. Se fosse briga o que ele queria, ia ter. Ao esvaziar o copo ouviu um grito atrás de si: - Safado! - Levantou-se rapidamente e virou-se para o chamado. O tiro foi certeiro. O rosto de Emerenciano foi destroçado e seu corpo caiu num baque surdo. Recebido no astral por espíritos em missão evolutiva, logo se mostrou arrependido de seus atos e tomou seu lugar junto a falange de Zé Pelintra. Com a história tão parecida com a do mestre em questão, outra linha não lhe seria adequada. Hoje, trabalhador nos terreiros na qualidade de Zé Pelintra do Cabo, diverte e orienta com firmeza a quem o procura. Não perdeu, porém a picardia dos tempos de José Emerenciano. Sarava Seu Zé Pelintra!